Se você já enfrentou um vampiro numa mesa de D&D quinta edição, você sabe que os poderes dos vampiros no D&D são potentes, e enfrentá-los em um combate direto é uma tarefa que até mesmo jogadores experientes temem.
Para esclarecer melhor o que vampiros podem fazer, e como você pode até mesmo utilizá-los como raça jogável, preparamos este artigo explicando quais são os poderes dos vampiros no D&D. Confira!
O que são vampiros?
Vampiros são criaturas mitológicas tão antigas quanto a própria humanidade. Diversas culturas que já existiram, de uma forma ou de outra, possuíam mitos sobre seres similares aos vampiros. Certas características como aparência e fraquezas diferem, mas uma coisa em comum se mantém: vampiros alimentam-se da energia vital dos viventes, e são mortos-vivos.
No imaginário popular moderno, as duas principais formas do vampiro são a besta irracional que se alimenta de sangue, e o predador sedutor que engana suas vítimas para então tomar seu sangue. Em ambos casos, as principais fraquezas do vampiro são símbolos sagrados e o Sol, e eles podem ser mortos com estacas no coração, fogo, e ao terem suas cabeças decepadas.
Quais as características dos vampiros no RPG?
Na grande maioria dos RPGs, as principais características do vampiro (fraqueza contra luz solar, fogo e objetos sacros, alimentar-se de sangue, etc.) se mantêm. No entanto, a postura do vampiro, seu grau de inteligência, sua origem, seus poderes, seus hábitos e outros fatores, podem mudar.
Em D&D, por exemplo, vampiros são criaturas de alinhamento maligno, e geralmente são inimigos com os quais os jogadores devem batalhar. Além disso, os poderes dos vampiros no D&D são os mesmos para todos os vampiros.
Já no RPG Vampiro: A Máscara, os próprios jogadores são vampiros, e o foco do RPG é a batalha interna dos vampiros para manter a própria humanidade e sanidade enquanto são, ao mesmo tempo, predadores, além disso, os poderes são diferentes de um clã de vampiro para outro.
Quais os poderes?
Apesar de suas fraquezas serem debilitantes, os vampiros têm diversos poderes que compensam por essas fraquezas e os tornam inimigos formidáveis. Vejamos agora alguns dos poderes dos vampiros no D&D.
Semi-imortalidade
Um dos principais poderes dos vampiros no D&D é uma espécie de semi-imortalidade. Embora possam ser mortos por outros indivíduos, vampiros não envelhecem e não são vítimas de doenças. Portanto, se não forem mortos por inimigos, podem viver eternamente.
Mudança de forma
Em D&D, se não estiverem no Sol ou em água corrente, vampiros são capazes de se transformar em um morcego ou em neblina, o que os permite se locomover muito mais rápido ou ainda evitar ataques contra si, que não sejam mágicos. No entanto, se postos na água corrente ou na luz do Sol, os vampiros voltam a sua forma normal, mesmo quando transformados.
Regeneração
Enquanto ainda tiverem ao menos um ponto de vida e não estiverem sob o Sol ou água corrente, vampiros podem recuperar vinte pontos de vida no começo do seu turno. Contudo, se o vampiro tiver sido atacado com água benta, ele não pode usar essa habilidade por um turno.
Escalada
Vampiros são capazes de escalar paredes e quaisquer tipos de superfície difícil, mesmo que o vampiro tenha que ficar de cabeça para baixo, sem a necessidade de realizar qualquer tipo de teste ou rolagem de dados.
Mordida
Outro dos principais poderes dos vampiros no D&D, a mordida só pode ser realizada em alvos que estejam sob efeito da habilidade Charme, ou que estejam de alguma forma presos ou sendo segurados pelo vampiro.
O vampiro é capaz de causar dano perfurante e dano necrótico no alvo, além de recuperar pontos de vida iguais ao dano causado pelo dano necrótico.
Charme
Os vampiros costumam ser tidos como criaturas sedutoras, e nenhuma habilidade ilustra isso melhor que o charme. Assim, alvos que estejam em uma área de até trinta pés do vampiro precisam fazer um teste de sabedoria, caso contrário, estarão encantados pelo charme do vampiro e o considerarão algo semelhante a um velho amigo, alguém confiável.
Embora isso não seja um controle mental diretamente, os afetados estarão muito mais suscetíveis aos comandos e desejos do vampiro, além de se deixarem morder por ele.
Crianças da Noite
O último e um dos mais importantes poderes dos vampiros no D&D, essa habilidade permite ao personagem (desde que não esteja no Sol ou na água corrente) chamar morcegos, ratos ou lobos (caso estejam em um local aberto) para ajudá-lo em um combate.
Como criar um personagem vampiro?
Na quinta edição de D&D, criar um personagem vampiro é uma tarefa um tanto quanto complexa, visto que nesta edição os vampiros foram projetados mais para serem inimigos do que para ser uma raça jogável. No entanto, converse com o mestre da sua mesa e veja se é possível fazer algumas adaptações na raça vampiro para que você possa utilizá-la.
Outra opção também seria usar a raça dhampir, uma espécie de “meio-vampiro”, para jogar.
Quais as definições?
Um jogador que deseje utilizar o vampiro como raça deve ter em mente que o personagem perderá todos os bônus de sua raça inicial, e terá apenas os bônus de vampiro, o que não significa que o personagem será fraco, uma vez que vampiros são criaturas muito poderosas.
O vampiro também deve ser, necessariamente, mau, uma espécie de corrupção do seu eu anterior. Além disso, vampiros têm fraqueza contra objetos sacros, água corrente, contra o Sol, além de serem paralisados por estacas no coração.
Ele possui, ainda, uma sede de sangue constante, e age em prol dela. Como mencionado anteriormente, pode ser necessário que o jogador e o mestre conversem e façam adaptações para que o jogador possa utilizar essa raça, uma vez que ela, na quinta edição, foi projetada para ser antagonista.
Os poderes dos vampiros no D&D são diversos e bem formidáveis, e embora seja um pouco complicado utilizar essa raça na quinta edição de D&D, é algo que sem sombra de dúvida vale a pena, especialmente por proporcionar ao jogador uma experiência diferente: a de jogar com um morto-vivo maligno com sede de sangue!